terça-feira, 1 de novembro de 2016

O DESAFIO DE AMAR A DEUS E AO PRÓXIMO!


N
a tradição rabínica, a Torah (Pentateuco), como o Talmud (tradição oral dos judeus) sempre teve um papel importante na vida do povo hebreu. Os rabinos dividiam a lei em 613 mandamentos orais, distribuídos em 365 proibições e 248 prescrições. A tradição oral dos judeus foi passada dos pais para os filhos, e passaram a ter uma forte influência no dia-a-dia dos judeus e principalmente na sua pratica religiosa.
Diante de tantas leis e tradições que envolviam o dia-a-dia dos judeus, Jesus foi indagado sobre qual seria o maior mandamento. Em resposta a indagação, Jesus Cristo resumiu a lei em dois mandamentos básicos e simples, porém profundos. O primeiro mandamento: Amar a Deus sobre todas as coisas, com toda a alma, mente, coração e forças, e o segundo mandamento: amar ao próximo como a si mesmo. Jesus ressaltou que nestes dois mandamentos se resumia a lei e os profetas (Mt.22.36-40).
              Todo cristão sincero e consciente da graça e do amor de Deus, indagado de seu amor para com Deus, provavelmente vai declarar muitas “juras” de amor ao Senhor.  Entretanto, o maior teste para evidenciarmos o amor de Deus em nossas vidas é termos uma atitude de obediência e compromisso para com Ele e Sua Palavra. Pessoas que amam a Deus fazem de tudo para agradar a Deus. Honram a Deus com suas vidas, com seu comportamento, com seus dons e talentos, com suas prioridades.
Pessoas que amam a Deus não vivem na prática do pecado, pois neles está a divina semente ... (1Jo.3.9) O amor por Deus traz à alma maravilhosos benefícios. O fruto do Espírito se manifesta, Deus é louvado e glorificado. Agostinho chegou a dizer certa vez: “Ame a Deus e faça o que quiseres...” – Quando o amor de Deus está fluindo na vida do cristão, este amor é perceptível no seu testemunho, nos seus valores e na maneira como ele ser relaciona com os outros.
Neste sentido os dois mandamentos dos quais Jesus resume a Lei estão profundamente ligados, são intrínsecos. Não se pode afirmar um negando o outro. Ambos se complementam. Quando afirmamos nosso amor por Deus, necessariamente teremos que demonstrar amor pelas pessoas. Portanto, amar o próximo não é uma opção, é uma exigência e uma consequência natural do cristão que ama a Deus.
              Pensado nisto, temos o desafio de encarar o difícil espaço dos relacionamentos interpessoais. Muitas barreiras impedem as pessoas de viverem de forma harmoniosa umas com as outras. Esta dificuldade é notória no âmbito familiar, profissional, social e eclesiástico. Isto acontece por que somos pecadores. Nossa natureza pecaminosa é avessa a relacionamentos saudáveis, produtivos e duradouros (Gl.5.17-21). Entretanto, o amor de Deus se revela abundantemente na forma como amamos e nos interessamos pelas pessoas. Afirmar que se ama a Deus e odiar ao irmão, é uma falácia! O apóstolo João desmascara esta postura ao afirmar que não podemos amar a Deus a quem não vemos, se não pudermos amar ao nosso próximo o qual contemplamos... (1Jo.4.20). Portanto, nosso amor com Deus será evidenciado à medida que amarmos as pessoas, principalmente aquelas que aos nossos olhos são incompatíveis à nossa maneira de pensar e agir.
              Pensando nisto, como vai seu amor por Deus hoje? Este amor é compatível com a qualidade de seus relacionamentos? Você tem experimentado uma verdadeira alegria em servir a Deus, em obedecê-Lo, em viver em novidade de vida? Para dominarmos esta difícil arte de relacionar-se com pessoas, a compreensão do amor de Deus por nós, é o caminho mais seguro para nos sensibilizarmos com as pessoas e suas fraquezas. Atitudes, palavras e posturas de amor são capazes de desarmar e transformar o comportamento de outras pessoas. Uma vez constrangidos pelo amor de Deus, estaremos aptos para amar as pessoas, e reproduzirmos na nossa relação com elas o que Deus fez por nós!
              Que Deus nos fortaleça como Igreja no sentido de amarmos ao redentor de nossas vidas de todo coração, de toda a mente, de toda a alma e com todas as forças, como também amarmos o nosso próximo como a nós mesmos, deixando de lado o os melindres, o egoísmo e a autossuficiência. Que de fato, possamos ser conhecidos como discípulos de Jesus Cristo pelas demonstrações de amor, afeto e altruísmo uns pelos os outros (Jo.13.35). Que Deus assim nos ajude. Amém!

Rev. Gilberto Pires de Moraes

sábado, 2 de abril de 2016

A MENTIRA TEM PERNAS CURTAS!

O
dia 1 de abril, é visto por muitos como o dia da mentira. Muitas brincadeiras e anedotas são criadas em comemoração a este dia. Infelizmente a mentira é algo que está alicerçado na natureza humana desde a sua queda. A mentira teve seu nascedouro no Jardim do Éden, quando o diabo, o pai da mentira, seduziu a Eva para pecar contra Deus comendo do fruto proibido. Satanás lubridiou a Adão e Eva, dizendo que se comessem do fruto seriam como Deus, conhecedores do bem e do mal (Gn.3.5). A partir da desobediência de Adão e Eva, tudo mudou, a natureza foi afetada, o ser humano experimentou o pecado e experimentaria por todas as gerações a dura realidade da morte (Rm.5.12; 6.23). Não é a toa que Satanás recebeu o título de pai da mentira (Jo.8.44). Sendo um ser inteligente e sagaz, ao longo dos séculos ele tem roubado matado e destruído vidas através da mentira.
             Vivemos numa nação, onde infelizmente o estilo de vida de muitas pessoas está ligado e alicerçado à mentira. Muitos se promovem e ganham espaço em suas realizações pessoais investindo na prática da mentira. A mentira é uma prática que se encontra em voga hoje nos discursos políticos e religiosos. Quando a mentira vem de “cima” a coisa fica feia, pois há uma tendência das massas assumirem o exemplo de seus liderados. O profeta Oséias denuncia esta realidade dizendo: “Ouvi a palavra do Senhor, vós, filhos de Israel, porque o Senhor tem uma contenda com os habitantes da terra, porque nela não há verdade, nem amor, nem conhecimento de Deus. O que só prevalece é perjurar, mentir, matar, furtar e adulterar, e há arrombamentos e homicídios sobre homicídios... Todavia, ninguém contenda, ninguém repreenda; porque o teu povo é como os sacerdotes aos quais acusa....” (Oseias 4.1,2,4). Esta “contenda” de Deus contra o pecado das autoridades e da sociedade é notória também em nossos dias. Precisamos orar para que a verdade do evangelho liberte o nosso povo da mentira e do engano, e que a mudança comece das autoridades constituídas, sejam elas políticas ou religiosas.
             Há um arcabouço de práticas que envolvem a mentira: adultério, corrupção, roubo, maledicência, hipocrisia, religiosidade, etc. Todas estas práticas levam as pessoas a se afastarem de Deus e receberem pelos seus atos a devida punição. Quando mentimos ferimos a nós mesmos. Em Pv.12.22 está escrito:  “Os lábios mentirosos são abomináveis ao Senhor; mas os que praticam a verdade são o seu deleite.” O Sl.101.7 diz  “o que usa de fraude não habitará em minha casa; o que profere mentiras não estará firme perante os meus olhos.” A parte que cabe aos mentiroso, segundo as Escrituras, é o lago de fogo e enxofre a saber, a segunda morte (Ap.21.8). O inferno será uma realidade para quem “ama e pratica a mentira” (Ap.22.15). Ou seja, amar e praticar a mentira envolve um estilo de vida, uma prática de vida. Se de fato somos filhos da luz, se já conhecemos a liberdade em Cristo (Jo.8.32), temos que romper com qualquer prática que envolva a mentira. Em linhas gerais, pode-se mentir de duas formas:
             a) Com as pessoas: pode se usar a mentira nos relacionamentos que envolvem: cônjuge, pais, filhos, amigos, patrão, líderes, professores, liderados, autoridades, etc. A mentira aqui pode ocorrer na maneira como nos comunicamos ou mesmo como nos comportamos. Por isto Paulo adverte: “Pelo que deixai a mentira, e falai a verdade cada um com o seu próximo, pois somos membros uns dos outros.” Ef. 4:25; “Não mintais uns aos outros, uma vez que vos despistes do velho homem com os seus feitos..” Cl..3.9. – Não mentir às pessoas é um importante mandamento recíproco que preserva a comunhão e a integridade dos relacionamentos. A mentira nos relacionamentos gera desconfiança, rouba a credibilidade e promove a dissenção.
             b) Na maneira de viver: a mentira pode vir acompanhada pela hipocrisia e demagogia. A hipocrisia consiste na arte de se usar máscaras no palco da vida. Este tipo de mentira é comportamental, é cheia de aparatos e expressões superficiais que não convencem por não serem genuínas e nem demonstradas nas atitudes. Literalmente é usar máscaras.  A demagogia, por sua vez é a arte de conduzir as pessoas a uma falsa situação, ou seja, consiste em propor algo que não pode ser posto em prática, visando benefícios ou compensações pessoais. Cabe a nós fugirmos deste tipo de comportamento, e buscarmos em nosso dia-a-dia o espaço da confissão, onde nossas máscaras caiam e imagem de Jesus se renove em nós a cada dia.
 Uma das coisas que Deus mais honra é a sinceridade do seu povo, sinceridade esta que desemboca em arrependimento e em busca por Deus. A sinceridade é irmã da verdade. Ambas se complementam. Portanto, assuma, custe o que custar, a verdade em sua vida. Deixe as máscaras caírem. Assuma seus erros e pecados perante Deus e caminhe numa vida de sinceridade e transparência tanto para com Deus como para os homens. Lembre-se: Deus prefere a oração de um publicano pecador que não tem nada a oferecer do que a oração de um fariseu arrogante que não precisa de arrependimento (Lc.18.,11 e 13). Em toda a nossa maneira de viver não há como mentir prá Deus, Ele perscruta toda a nossa vida, Ele é onisciente e onipresente, sabe tudo e está em todos os lugares, não há como se esconder dele. Inclusive, ele nos adverte que tudo o que está oculto há de ser revelado (Lc.12.2).
Queridos, que todos os dias sejam pra nós, dias onde a verdade esteja impregnada em nossas mentes e corações. Vamos nos alimentar da verdade (Sl.37.3); vamos andar na verdade (Sl.86.11); vamos comprar a verdade e não vende-la de forma alguma (Pv.23.23). Que o Deus da verdade nos use como instrumentos para libertar as pessoas das garras da mentira. Amém!
Rev. Gilberto Pires de Morae

sexta-feira, 4 de março de 2016

Neste mês de março, a IPEM completa 63 anos como igreja organizada. Será um mês de celebração e gratidão a Deus por este tempo de bençãos como igreja nesta região. Participe conosco!



Mensagem 06.03.16 - Rev. Gilberto Pires - Amando a Deus e ao próximo!

segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

ACERTANDO O ALVO COMO IGREJA!

“Ouçam, vastas ilhas, prestem atenção, povos distantes: O Eterno me pôs em ação desde o dia do meu nascimento. No momento em que entrei no mundo, ele me chamou. Ele me municiou com palavras penetrantes. Manteve sua mão sobre mim, para me proteger. Fez de mim sua flecha calibrada e me escondeu em sua aljava. Ele me disse: “Você é meu servo amado, Israel, por meio de quem brilharei...”. Bíblia – A mensagem!

Escute esta mensagem e acerte o alvo como membro do Corpo de Cristo!

Is.49.1-3 - Acertando o alvo como igreja - 28.02.16.mp3